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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Andei a ler...

É sempre isto que acontece... nas épocas de maior trabalho, quando o tempo é escasso para dar resposta às minhas obrigações, deixo tudo para trás e mantenho o meu equilibrio mental através da "leituroterapia".
Foi-me recomendada uma autora, Carmo Miranda Machado.
 
"Maria do Carmo Miranda Machado neaceu na pequena aldeia de Vale Vargo, situada na margem esquerda do Guadiana, onde viveu até aos 17 anos. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa e Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Católica Portuguesa, tem dedicado toda a sua vida ao ensino de jovens na Escola Secundária D. Dinis, em Chelas, bem como à formação de adultos (...)"
 
Encontrei esta pequena entrevista à autora, no âmbito do livro "Eu Mulher de Mim": http://www.youtube.com/watch?v=hI0W2QvOBEA&noredirect=1
 Li dois dos seus três livros:


"Eu Mulher de Mim apresenta-nos as vivências de várias personagens dos nossos dias, às voltas com a descoberta de si próprias e de um sentido para a vida. Entrecruzam-se várias histórias onde a depressão, o amor, a traição, sofrimento, o suicídio, a desilusão e o sonho estão omnipresentes. Mais do que simples personagens com vida interior, encontramos seres autênticos em demanda do seu próprio Graal. Pairam sobre estas páginas os dramas e as alegrias de que são feitas as vidas: encontros e desencontros, amores e desamores, vícios e profissões, verdades e mentiras, ausências e perdas, tudo interligado por uma linha ténue que separa, em muitos de nós, a sanidade da loucura."


O Homem das Violetas Roxas é um romance que nos confronta com três personagens de alma límpida mas cuja vida foi entupida, de uma forma ou de outra, pela tristeza: um curador de almas, uma mulher em busca da sua identidade e uma velha enlouquecida por segredos e mistérios esquivos, próprios das mulheres que não foram amadas. * * * * "Ao sentir-se envelhecer, ele perdera a vontade de ir na procissão e refugiou-se naquele local perto do mar. Ali sentia-se a presença de Deus, não havendo espaço para medo ou culpa. Mas a procissão passou a visitá-lo… Todos os dias chegava alguém com um andor às costas, carregado com o peso da sua alma" "O velho Abel era sensível aos valores das almas dos homens que o procuravam e penetrava os espíritos com profundidade. Eram homens e mulheres em busca de um pedaço de céu. Para aqueles que o procuravam, ele interpretava magicamente as suas vidas e mudava-as para melhor, diziam. Quer fosse através das violetas e dos seus poderes medicinais, quer fosse através da força das palavras modeladas pela voz do coração, a quinta tornara-se o oráculo das gentes do sul." "Ali, tudo era colocado no seu devido lugar e as coisas, exceptuando os laços que mantemos com quem amamos, tinham a importância que tinham. E, na maioria das vezes, era pouca…" (http://www.edi-colibri.pt)"

São do tipo que costumo chamar "leitura rápida e despreocupada", ideiais para as minhas fases de "stress laboral". Gostei!!

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